Outro esboço a BIC preta.
Um palhaço. Ou mais precisamente, o frontispício de um.
(sim, eu sei que é perceptível, mas senti necessidade de explicar)
O imaginário dos palhaços assenta em duas realidades: os que fazem rir (os de circo e afins) e os que fazem berrar, como o mítico boneco no quarto da miúda em Poltergeist.
Este, assenta no segundo. Bem como a ideia que tenho deles.
Os palhaços são maus.
Têm piada (alguns) mas são maus.
Para uma ideia mais específica do que falo, é dar uma vista de olhos a filmes como IT, o cult classic Killer Clowns From outer Space, o Clownhouse, o horrível e "foge que isto é está para lá de muito mau" Dead Clowns ou o conhecido por muitos Spawn, que tem um fantástico palhaço interpretado magnificamente pelo John Leguizamo.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
BIC d'obra 00004 : [ sem título ]
o PAM escreveu às 11:01 5 comentaram
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
BIC d'obra 00003 : [ sem título ]
Mais um croqui para aqui. :)
Este, foi feito já lá vão uns aninhos, durante uma das noitadas enquanto criava a imagem para a peça dos TapaFuros "Estórias de Anjos".
Na altura, com muito menos know how do que hoje, o processo de criação era mais moroso e difícil e, para ajudar à festa, o computador onde podia criar era o do local de trabalho, que na altura era a sic.
Resumindo, concluíndo e tornando uma longa história curta, tentar fazer alterações a ficheiros de photoshop de +/- 500 megas num celeron que não teria mais que 360 megas de memória era, na realidade, um processo estupidamente lento.
Daí ter referido no início do post noitadas.
E foi durante esse processo específico que criei isto.
Folha de caderno, esferográficas (preta e azul para o caso), luz da sala apagada (à excepção da que provinha do monitor e do candeeiro de mesa), fones nos ouvidos e muita hora livre para rabiscar.
Este foi o resultado.
Dá para notar o esboço inicial por baixo (zona das pernas e da esfera) e o amassado do papel, de tanto riscar na mesma zona.
o PAM escreveu às 15:05 8 comentaram
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
BIC d'obra 00002 : viriato
ora aqui está um "neco" do tempo da maria cachucha.
(que é o mesmo que dizer, de quando trabalhava na sic)
é o viriato e nunca passou destes riscos num dos meus cadernos.
tinha pretensões de ser um grande historiador, pois era para ser usado num programa didáctico de forma a explicar a nossa história aos mais pequenos, mas nunca o conseguiu.
E ficou para sempre no bloco.
Quer o de "lápes", quer o da BIC.(a preta é como a azul, também é boa)
Os antebraços à popeye e o queixo à herói dão-lhe o toque requintado que só ficou apurado com o cabelinho à david hasselhoff! ehehehe
Para situar-vos melhor, o de "lápes" apareceu primeiro e a versão da bic foi um "upgrade" e uma evolução do referido.
o PAM escreveu às 19:16 11 comentaram
sábado, 9 de fevereiro de 2008
DVD's de colecção!
Bem, este post vem de encontro a uma prenda de aniversário que me deram.
Foi lançado esta semana (salvo erro) a edição em dvd de James and the Giant Peach.
Um filme excelente de animação de volumes que merece ser visto.
Aproveitando o seu lançamento no mercado, falo da próxima criação da mesma equipa: a passagem, para animação de volumes também, da história para crianças (será?) de Neil Gaiman - Coraline.
Para os fãs de Nightmare Before Christmas, ou do trabalho dos irmãos Quay ou da Aardman, o James and the Giant Peach é obrigatório.
E obviamente também o será Coraline quando estrear (se estrear... esperemos), até lá, para os mais curiosos, leiam o livro e tentem deitar mão à graphic novel.
Quanto ao resto, quem não se lembra do BOCAS? heim?
Provavelmente quem tem menos de 23 anos...
Pois é, o BOCAS está agora em dois pack fenomenais em dvd e, maravilha das maravilhas, a versão portuguesa é a do início dos anos 90, por isso, é com a voz do Canto e Castro. Lindo!
o PAM escreveu às 16:33 7 comentaram
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
TEN TEN TEN
Pois é.
Já lá vão três vezes dez.
Como alguém meu conhecido diria, passei oficialmente a "trinager".
Ou "tritão" como eu digo :P
Felizmente são trinta invernos (pois a primavera ainda está para chegar) levezinhos.
Embora não tão bem como possa parecer, tendo em conta as espectativas de uns anos atrás, posso sorrir e dizer que estou bem melhor do que esperava.
Ok, desabafos resolvidos, vamos ao que interessa: em dia de festa, post de festa!
Assim, e abrindo as hostilidades para o video, a explicação do título.
Um video lindo sobre um programa nipónico meio louco.
Vejam que vale a pena. É lindo. O gajo a contar é de chorar.
A segunda parte, visto o blog ser maioritariamente sobre ilustração, aqui fica uma de um desconhecido, a homenagear alguém vosso conhecido:
A ilustração é de um ilustre desconhecido, e é uma fan art do site referido na imagem.
Perguntam vocês, porquê isto? Eu respondo.
O ano passado, por altura do TEN TEN NINE, estreou nas salas o Rocky Balboa.
Não me deixaram ir ver isso no meu dia de anos.
Negaram-me esse pequeno prazer.
Este ano, estreou, ok, um dia antes, eu sei, o John Rambo.
Não tenho companhia? Não faz mal. Não vou perder! E não perdi.
A ilustração é um tributo ao sexagenário que, com a realização de um clássico mostra que ainda consegue correr e até realizar um filme que é bem melhor que os 2 anteriores! Quanto ao filme em si, é um banho de sangue sem escrúpulos (desde cães, a crianças, comunas e afins), tudo a olhos vistos, sem nada a esconder, bem banhado em molho, digno da fase vermelha do mel gibson. O senhor, realiza um filme de forma inteligente, onde evita falar muito e, onde as cenas de sexo se limitam às habituais violações (são todos uns selvagens) e especificamente a um general passar a mão pela cabeça de um rapaz e fechar a porta atrás dele e onde o rambo se manda, literalmente, na imponência dos seus possíveis 130 quilos, para cima de uma missionária. Não para isso que estão a pensar, mas para apanhar com as balas que iriam disparar sobre ela. Enfim, o Rambo não é um galã, é uma máquina de guerra.
E o filme não é surpreendente. Cumpre. É um bom filme de guerra, onde se revÊ os melhores momentos dos anteriores.
Ah, e já referi que, para filme de guerra, é um banho de sangue, tipo massacre?
Muito bom. Visto ter cartão de cinema, de certeza que o irei rever.
o PAM escreveu às 12:00 12 comentaram
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
BIC d'obra 00001 : jekyll & hyde
Mais um de BIC!
Caderno quadriculado (gentilmente cedido - após muito pedido e requisição - pela Novabase) e a bela da BIC azul.
Quanto a data, bem, deve estar algures entre 2005/2006.
o PAM escreveu às 17:40 7 comentaram
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Outros cromes : 0001 erik natzke
Olá a todos!
Foi uma semana complicada, com trabalhos a acabar e uma formação à mistura, o que me manteve afastado destas "bandas". Volto à carga para apresentar um estilo diferente de arte. Provavelmente (alguns) estão familiarizados com o termo arte digital.
Pois bem, este tipo leva isso para outro nível.
Ora se arte digital implica computadores, e computadores são associados a geeks, porque não ter o computador como um escravo de arte que faz as pinturas por mim?!
Foi o que este jovem fez.
Os "quadros" dele são gerados por código (aquilo que parece um chat onde os programadores andam sempre a escrever), mas do bom, pois são feitos em flash e, tendo uma base de imagem/foto ou uma "tela" branca, o código vai gerando de forma aleatória o movimento, dimensões e direcção das "linhas" de arte, criando imagens únicas.
Apresento dois exemplos em que um é gerado do zero e outro a partir de uma imagem/foto de uma flor.
Aqui têm um link para um video que mostra como o processo é gerado.
Atenção!!! Abram o video numa janela nova pois são 18 megas!
(Aos felizes contemplados com uma largura de banda estreita, os meus pêsames)
Não coloquei aqui por causa das dimensões. Quando virem percebem.
O site do jovem, com muito mais coisas, pode ser visitado aqui ou através do link na nova secção outros cromes.
o PAM escreveu às 11:20 6 comentaram